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primeiramente - fácil pra ninguém كلمات الأغنية

letra verificada de “fácil pra ninguém” por primeiramente

[verso 1: gali]
hoje eu vou esquecer, lembrar de você me faz mal
mano nada a ver, deixa dessa, nem sempre se chega rápido na pressa
festa de louco, louco é pouco, sujeito homem respeita a mulher dos outro
no sapato, respeito máximo, um vinho de duzentos, três copos de plástico
sorrisos plastificados, fatos forjados, e nós soldados armados de fé e ferro, ferrou

[refrão: gali]
sei bem que a vida não tá fácil pra ninguém, não tá fácil pra ninguém
sei bem que a ambição faz nego querer se crescer e ser rei
sei bem que a vida não tá fácil pra ninguém, não tá fácil pra ninguém
sei bem que a ambição faz nego querer se crescer e ser rei

[verso 2: leal]
a um tempo não vejo flores, amores são cicatrizes
deslizes provocam dores só me cabe aceitar
lamentos fardas horrores, propulsores da crise
juizes e promotores só vão consolidar
que a chance tá se acabando, um bando de homem branco
achando que é a cor que vai nos separar
preto ou branco, pobre ou rico, tem sangue do mesmo tipo
não importa onde nasceu, morreu vai pro mesmo lugar
na terra que te dá tudo, toda riqueza do mundo
cê pisa desmata e mata e não para de florar
um exemplo melhor que a bíblia, de como lidar com o outro
seu folclore é pouco, só louco pra acreditar
e ser outra ovelha burra, em frente aos pastor que mente
se finge de inocente na intenção de enganar
deus a verdade, o futuro, nunca foi de carne e osso
eu tava sem nada no bolso e ele veio me falar
filho acredito em você, “cê” é maior que isso tudo!
o mundo não te fez pequeno e sozinho “cê” não tá
muitos não são homens ruins, porem não tiveram chance
pouca estrutura, roubo e tráfico ao alcance
era pro pai ajudar mas tava de olho no lance
só deus pode te julgar…

[verso 3: np vocal]
em sp, são paulo eu nasci, cresci
e vi vários dormir, no barulho e partir
tiradentes tiroteio, guerras no iguatemi
no estremo leste ali, foi onde eu aprendi
me diverti e em meio as bala djow, foi sobrevivi
e a humildade foi e será o escudo a prosseguir
simplicidade, ow, foi sempre bom pra mim
ali no artur alvim em campo um rap bom ouvi
sabedoria adquiri na caminhada sofri
cadeia, blitz, se pá ate invasões do giro
e maldades expande, no morumbi ladrão pousadão no mustang
tucuruvi polícia querem traficantes
jardim brasil do gold tem, põe na blunt

[verso 4: raillow]
e entre as ex, as iscas, os ás das cartas
os oxys e as bolsas, num beco sem luz com armas
me escute dessa vez, e sem mais palavras que agora
o medo e o mundo são uma coisa só
e hoje são só palavras, leis e roubos
rainhas e ratos
entre escravos mortos num espaço curto
com dois menor de moto e três playboy num volvo
investigações com foto e foi na zl o luto
então vamo que o mundo é pouco e a família é tudo
notícias falsas chegam igual barcas pro morro
sobe igual droga na pista, desce tiro nos porco
entre sirenes e socorro levaram um amigo nosso
entende moça? é a selva de peixe e onça
num solo de guitarra e num chão que cresce ouro
numa justiça que prende e solta
e um governo que compra o povo
que é engana o povo, o tempo todo
nada é como parece ser, eu só sei que eu vou viver pra lembrar

- primeiramente

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