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perrela - preto no brasil كلمات أغنية

enquadro certeiro
eu não sou do corre
esse preto brasileiro
da polícia não corre

eu andando certo
eles se morde
capitalismo cabreiro
quem tem dinheiro
é quem pode

a vontade de vencer
é o que me move
escrevi vários sons
sem saber se vem money
escrevo vários sons
essa porra num é hobby

os erros do governo
tem a quem comove
quando eu coloco no papel
caneta só absorve

se a vida é sofrida
mas posso chegar
viver de quê?
não vou me humilhar
na rap eu me sinto vivo
as idéias fluindo
por isso eu não posso parar

a estatísticas esta sempre subindo
outro preto caindo
e nela, eu não posso entrar
jamais vou entrar mano

hey
eu sou vida loka parte 3
tô cantando a vida pra vocês
e o preto no brasil
não pode parar

meus irmãos
sempre quis
ter uma vida melhor
não ser motivo de dó
pegar a benção da vó
mas aqui
nós conheceu o forró
maconha foi xodó
nos não rendia pro pó

foi assim
que eu me joguei
e até onde passei
só falo das coisas que sei

morros e vielas
por aqui
quem não é daqui
se assusta quando
pega a inajar até o fim

cês vai ver outra linda paisagem
favela no alto da margem
entre a esperança e o escasso

não vai entender
porque tem moleque sorrindo
mae chamando os amigo
pra jogar vídeo game em casa

é que na rua também mora o perigo
e pra nós ser confundindo
ser preto e vivo já basta
às vezes eu penso
queria ver a revolta do índio
invadindo o pl_n_lto
devolvendo toda a desgraça

o preconceito vem da nossa família
e tá escrito na bíblia
pra respeitar intolerante?

vou entre o cansaço da vida
entre o medo da morte
e as palavras escritas

hey
eu sou vida loka parte 3
tô cantando a vida pra vocês
e o preto no brasil
não pode parar

sou 29 de idade
um preto cria em atividade
usando a criatividade na arte
o conselho das amizade de verdade

para se evitar as grades
para manter minha sanidade
na rua realidade (rap)
através de palavras
para exercitar minha alma
manter minha aura clara
nunca de forma contrária

com as palavras apenas rimatizadas
eu faço isso não é por nada
é que do nada, mano eu escrevo
se eu não escrevo
nego eu me perco
e o foda que é em mim mesmo

daí escrevo
e nos meus textos
não me permito ser a esmo
ao enredo
desgovernado do governo

pois muitos até mesmo
dos meus aliado tem falado (tem falado)
que fala mal do governo desgovernado

é chover no molhado (como pode mano?)
e isso é óbvio, óbvio, óbvio, não!
precisa ser dito
entre conflitos com os amigos
pois porra discordo disso

depois eu tenho visto
os oprimidos chamando
opressor de mito
então mesmo que seja chover no molhado
vou continuar fazer chover até eu ver
palácio do pl_n_lto inundado

os deputado morrendo afogado
mano a vadia dos menino veste azul as menininha veste rosa
boiando no rio de bosta
juntamente com o bosta do dória
que porra de city cinza
vou colorir todas as esquina com as cores da poesia

eu vou, estancar o vermelho que escorre do povo preto
pra ver melhor
eu vou enrolar um green na brown
vou dar um grau
num som rap nacional
três pretos na marginal

rosana bronk’s
olho vermelho
manga rosa tava o verde
eu tô almejando paz de monte
se quer paz, se quer paz
vamo aê formou no bonde

mas se quer guerra
seu comédia fica aê tio
forever alone, forever alone
a manga rosa tava o verde
eu tô almejando paz de monte

de ba a oz
de 74 ao 011
teteu na voz é o nome

hey
eu sou vida loka parte 3
tô cantando a vida pra vocês
e o preto no brasil
não pode parar

- perrela

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