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pedro caserta - kitsune كلمات الأغنية

[intro]
liga pra família que o alvo tá na mira
os anarquistas já pensam na chacina
inglaterra sem rainha, vacina de milícia
os cara de chat dedicado pra pega as menina
cuidado com o corona, pede socorro de sanfona
fique parado, não corra, cuidado com a zorra
que os cara tá de olho no pimpolho e soma
quantos tiros precisam disparar para que ele sofra

[refrão]
cadê a sua ajuda no meio do desespero
se perde no pensar e vira o defunto do enterro
caminhando pelo bosque e as folhas que caem no chão
o kitsune te observa na neve, na tua visão
então cadê a sua ajuda no meio do desespero
se perde no pensar e vira o defunto do enterro
caminhando pelo bosque e as folhas que caem no chão
o kitsune te observa na neve, na tua visão

[verso 1]
os cara não se lembra, não enxerga problema
não aguentaram as punch, nem a ponte de safena
tô criando minha história, sem nike, sem ipanema
jornal não me aliena, mentiras me envenena
se safa da geleira, mas se queima com fogueira
pede e_girl, gótica, fofinha, rockeira
os cara é iludido achando que pode tudo
mas nem vão cuidar da parceira, hã, que doideira
perde minha confiança, não espera minha ajuda
pois cada mentira sua, é sua cova mais funda
se tu quer namorar, é preciso saber como luta
ou tu tem comprometimento ou merece uma de rua
ponha a bola e chuta pra ver se ela escuta
seu pedido e ela enjoada dessa conversa classuda
e descobrindo depois que ela
só queria viver um romance e não uma tortura
se é pra ouvir o 2pac, tu pira
hip_hop de qualidade tu vai ouvir muito na vida
sabotage, racionais, haikaiss, mas se tu quer mais
pede pros mcs melhorarem suas rima
mano, é tipo assim, conceito não tem fim
mas nada tem que ter padrão, pelo menos pra mim
mas se eu te levo pra minha história, meu passado
você vai se perguntar como eu ainda tô aqui
droga não é vício, é doença
sentença de morte pra quem não tem sorte
procuram uma igreja, uma crença
mas tudo que conseguem é outro registro pro passaporte
morte em poucos caixotes
as ruas necessitam de meninos e homens fortes
percebi que muitos que conheci disseram
que tinham em seus pulsos várias marcas de corte
[refrão]
cadê a sua ajuda no meio do desespero
se perde no pensar e vira o defunto do enterro
caminhando pelo bosque e as folhas que caem no chão
o kitsune te observa na neve, na tua visão
então cadê a sua ajuda no meio do desespero
se perde no pensar e vira o defunto do enterro
caminhando pelo bosque e as folhas que caem no chão
o kitsune te observa na neve, na tua visão

[verso 2]
não faço o que me pedem
se nem falam comigo
acham que só mandar um “oi”
já se define como amigo
é, bota fé que a ralé vai conseguir o que quer
trilho meu caminho sem precisar de sola no pé
vidros quebrados, estilhaços e pregos até
não perfuram porque sei como dar uns migué
ih, ala, o cara é caidinho por muié
pois é, amigo, não sou g_y
se eu fosse neguim, eu seria o buscapé
poucos dos meus sabem o quanto eu sangrei
porque eu amei, sofri e me curei
eu quero ser lembrado, eu não quero ser rei
“seja homem”, mas nunca vi desrespeito ser lei
eu busquei conhecimento, por isso não me equivoquei
mas me empolguei quando me deparei
com possibilidades e então eu atentei
eu cacei por todos que contatei
é estratégia amiga, do meu dom não abdiquei
eu me superei, eu melhorei
com minha persistência, eu sei que poderei
comuniquei, eu não zoei
achei o juquitiba city e minha poesia eu trarei
eu até tratei do meu vocabulário
não sei se posso comparar meu conceito com aquário
não foi dicionário, foi comunitário
faço meu rap sem nenhum interesse monetário
se for passar mensagem, expanda seu inventário
não venha fazendo rima com treino desnecessário
é indefinido nosso ouvinte, é muito destinatário
escreva filosofia, não apenas um comentário
[refrão]
cadê a sua ajuda no meio do desespero
se perde no pensar e vira o defunto do enterro
caminhando pelo bosque e as folhas que caem no chão
o kitsune te observa na neve, na tua visão
então cadê a sua ajuda no meio do desespero
se perde no pensar e vira o defunto do enterro
caminhando pelo bosque e as folhas que caem no chão
o kitsune te observa na neve, na tua visão

- pedro caserta

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