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e.se & joão tamura - tejo كلمات أغنية

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[verso 1: e.se]
durmo a pensar com trabalho
não há sono que me traga a calma
passam semanas em que eu adormeço e é raro o pensamento que me embala
mãe, vês no meu rosto maciço o saldo
daquilo que me marca
vês nos meus olhos tão fundos a luz
afundar_se e tornar_se mais fraca
vês com clareza, que o sonho se afasta
que inocência e a criança se gastam
que um adulto se faz dos destroços
no campo onde homem e a rotina embatem
que um adulto se deixa levar por um rio
onde os corpos flutuam sem alma
que se engana e empunha o remo
que os outros lhe deram e disseram que o salva

[refrão: e.se]
por mim o tejo seca agora
enquanto as lágrimas dissolvem
e o meu leito morre jovem
entorno o sal dos nossos poros
homens gastos sem ter nomes
o teu caudal são meras sombras
não há mais sangue ao tejo n0bre
corto as raízes que entopem
ao nutrir os corpos corporate
cujos filhos nascem fortes
alimentados pelos teus ossos
enquanto os teus contigo morrem
[verso 2: joão tamura]
se eu escrevo, temo pelo tejo onde eu pereço
onde adormeço sem receber nem metade do que eu mereço
a cidade branca é banca para quem se vende a qualquer preço
onde as mãos que não se dão, rezam esperanças sobre um terço
e penso
filhos dos cravos de abril
dos mil que sucumbiram sob um céu que nunca os viu
na periferia da lisa onde aquilo que os guia é vil
tão fabril como febril, nós somos (es)cravos pós abril
do frio no bidonville, lembra_me para além do mar
de um ordenado a minguar que me teima sufocar
além da rima escrita em busca de um melhor lugar
onde existir, ou sucumbir, ou renascer, ou acordar
mil cigarros para fumar
valso sem um par, falso abraço ao qual rumar
corda para me arrumar, aos poucos rouba_me o ar
o corpo dobra até não poder suportar ou se curar

[verso 3: tek!lla]
dizer que toda a gente pensa nisto
eu sei que é mentira, caga ou desiste
a função que se exerce é cortar o alicerce a quem resiste
eu vejo que é triste, um monte de people todo a mendigar
quem trabalha nem bolsos tem para pôr os filhos a mastigar
eu estou a espigar, todos os que vivem às custas
de um sistema sem buscas
vendem ignorância e alimentam um monte de fofoca e cuscas
lideres consomem drogas, chupam e ainda vendem fuscas
não é erróneo ter património ou taxas, até te assustas
tabela mesmo que não gostes, quem desconta e paga impostos
o mal cura, é que na pior altura, n_gga, não te encostes
cerra punho levanta a cabeça se for preciso arranca postes
não uses o bairro como promoção se no fundo dás de frosques
quem se forma neste país nem aqui fica
vender o game do macho man mas és um ____
k!lla dá cara à voz e também critica
não conto com o cu de ninguém a menos que o game triplique
privatizam o que é público, socializam o que é do estado
nem casa tens como herança e isso está_te a deixar frustrado
sem bules nem economias para terminar o teu mestrado
vais para a rua como inúmeras famílias que tenho encontrado
[refrão: e.se]
por mim o tejo seca agora
enquanto as lágrimas dissolvem
e o meu leito morre jovem
entorno o sal dos nossos poros
homens gastos sem ter nomes
o teu caudal são meras sombras
não há mais sangue ao tejo n0bre
corto as raízes que entopem
ao nutrir os corpos corporate
cujos filhos nascem fortes
alimentados pelos teus ossos
enquanto os teus contigo morrem

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