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amiri - apollo/rude bwoy كلمات الأغنية

[apollo]

[intro]
mano, ver mc que não apreço nenhum pelas letra é igual vê gambé matando pobre e depois alterando a cena do crime, tá ligado? então eu chego perguntando
[verso]
que que cês fizeram com a cena?
juntei meus pedaços e eles não vieram pra arena
eu sou gladiador nessa guerra
tão old school na escrita
que os cara me deram uma pena
isso é mentos num copo de coca
b-mbo bate, chapa, eu soco de volta
acha que eu tô fora de foco?! me foca!
que se eu voltar cê pode dar fim no teu bloco de notas
quanto a cena, não é bom vê-la triste
mas cê conhece quantos mcs que congela whisky?
não, eu não tô na brisa
mas tá tipo parar em frente ao quadro da monalisa
e esperar que ela pisque
dá sono, de volta à época que eu nem dormia
rimas era umas cem por dia
era umas cem por noite, e ninguém curtia
o prazo da minha bateria?! não tem!
não é tipo os lítio do rap
“amiri ainda não desitiu do rap?
tá tipo esses tio do rap”
don’t make me beat you, moleque
essa é pra quem quis me ouvir num beat de trap
lado oeste do mapa, na mesma city e cep
cê bota uma fé se te disser que
papel e caneta é o meu melhor “kit de rap”?
e eu nem tenho feito show, se pá eu não tenho jeito, ou
é o fato de eu ser craque, vicia e cê dá replay no gol
ou, replay no flow? ou
cheguei, poodles! e nesse beat cru pode
quando eu falei “tocar o terror” é o hit do gog
deita, rola, agora sit…wuf! tobby
meu rap é bravo e feio: é um pitbuldogg
preto, pesado e foda eu chamo ele de péricles
tem a batida? ok, upa e transfere que
“eu tenho algo a dizer, e explicar pra vocês
mas eu garanto porém” que o resto é culpa do deryck
“tem som nas base do ‘neive’ e do ‘leitif’
mas eu nunca vi um clipe dele no playtv
paga de gringo, e se pá nem se chama david”
ah, chama eu no break, fi, ô bando de fakespeare
então eu não tenho lançado mais nada relevante?
é melhor cê parar de fumar daquele blunt
se não te deixa ver que liricamente
eu faço eles serem pisoteados por uma manada de elefantes
acha que tá mamão? tá o que? tá papaya?
em termos de letra, desculpa tá paia
rap tá estranho, cheio de fã que não gosta de rima
fãs que tão tipo a crew do supa hot fire
com doze eu já tava rimando
olha o monstro que os bico tava criando
e sabe como ver se nós ta vacilando?
se os racista daquela mão hoje paga de mano
self service, se sirva até o prato partir
e hoje cês não vão falar um a pro davi
d, três pernas, é -ssim que cês vão lembra do saci
e apanhar com um gato morto até o gato latir
musicais, são todas notas que pude emitir
por mais que não são as que me torna o tipo de mc
que compra um grand prime, quem dirá um iphone à vista
esse é meu lunchtime, chapa, nós come na pista
é o que chamo de hora do almoço enquanto eles dança
se for punchline pode por meu nome na lista
v.i.p, “vai i paga” esse custo todo
mano, eu era atacante até hoje eu busco o jogo
pode por santa cruz no logo
minha mãe diz que eu sou lindo mas eu cuspo fogo

[rude bwoy]

[verso 1]
tive um sonho profético… quem tava comigo?
escrevia o tipo de rima que num entrava num jingle
essa cena era uma casa, um domingo
nele eu era um letrista foda
depois vi que nem tava domingo
isso é trinidad scorpions depois malagueta
fritando os mela cueca que cê pôs na gaveta
agora, me imagine dando “oi” pra caneta
agora, se eu tô no mic, chapa, a coisa tá preta
afinal eu verso vulcão/quente
nós tem escutado o frio que nem plutão sente
as chibatas não vão vencer o meu vô, rap fez ser o que eu sou
e não morre enquanto o meu pulmão enche
aos cara com parafuso a menos suave, nóis parafusa
caso contrário eu não sei que droga esses cara usa
o que eu expresso não é estranho, é na cara/fuça
não sou eu que meço o tamanho da carapuça
amiri é só um preto que compila
rimas mais pesada, represento no som vila
borges, um fila morde feito pelúcia perto disso
amiri kamoze big gong zilla

[refrão]
rude bwoy, man, rude bwoy, man, rude bwoy, man
ser coadjuvante? não viaja, ninguém quer
rude bwoy, man, rude bwoy, man, rude bwoy, man
descendência de re, quer que eu aja que nem zé?

[verso 2]
e avisa que sou hood igual o rappin
entrando na mente dos boy, puder dar o leque
de opções que exalam mais que perfume malbec
quer que eu fume? dá o bec
não, quer que eu fume, dá o rec
é -ssim que eu chapo, a mente que o amiri tá vai impactar
minha habilidade lírica tá intacta
e ela traz rima quente não morna, tráz áfrica
rap de raíz da forma mais clássica
eu devia tá falando sobre prova, facul?
num bar cult ouvindo alguém gritar “toca raul!”
desafio o nível, prepara uma cova pra tu
que se eu revidar cê não vai ter só uma nova tattoo
que quanto a punchs eu sou pique maníaco
doutor, cê num é o dre eu quero beats cardíacos
é que eu sou poeta, tô indignado
então vim quebrar tudo pique o ciríaco

[refrão]
rude bwoy, man, rude bwoy, man, rude bwoy, man
ser coadjuvante? não viaja, ninguém quer
rude bwoy, man, rude bwoy, man, rude bwoy, man
descendência de re, quer que eu aja que nem zé?

[verso 3]
minha falta na cena é o que ouço
e olha que eu mal saí
então eu volto pra por esses mano no bolso
e eu nem vim com a minha calça big
mas que tal sair de fininho sem erva?
mas leva essa leva e já leva essas rima falsa aí
quantos aos racista, eu pergunto: que que cês fez pra país
como o brasil? é o mesmo que cês fez com a taís
salve aos mc branco que respeita a raiz
de batalha boa/sangue, eu causo uns três chafariz
afinal qual é a nossa, não é papo reto?
chama o céu de limite mas se contenta ao tocar no teto
o rap é uma criança preta, não pode ser pobre e mais carente
de conteúdo, história, isso é demais pra gente
o mundo gira mas eu vou contrariar o teu carrossel
então agora é “ocirílo” de trás pra frente
e eu me achava doente mental
moleque de black todo sentimental
hoje o power que trago nesse pente é letal
pra mc de enfeite que se sente legal
ou, ao menos eles se sentiu
sem o que liga as quebra sem conexão sem fio
mas eu se não, hein tio
comé que tá, se o wi-fi não conecta?
e eles quer um mc gentil
eu sou

[refrão]
rude bwoy, man, rude bwoy, man, rude bwoy, man
ser coadjuvante? não viaja, ninguém quer
rude bwoy, man, rude bwoy, man, rude bwoy, man
descendência de re, quer que eu aja que nem zé?

- amiri

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